A destruição dos biomas e transformação dos ecossistemas, no Brasil e também em todo o planeta, ocorre de forma muito acelerada. A atividade humana exerce cada vez maior pressão sobre o meio ambiente. Para se ter uma idéia da voracidade destrutiva, em 2018 o Brasil perdeu 14.502ha da Mata Atlântica, o bioma mais ameaçado do Brasil (SOS Mata Atlântica e INPE). Já o MapBiomas indica que o bioma cerrado até 2020 já havia perdido quase a metade de sua área original.

Por esse motivo, nós do Planeta Plantar, consideramos que todos os biomas estão ameaçados. Decidimos trabalhar no sentido de incentivar ao máximo a reposição das espécies arbóreas nativas dentro de cada projeto de restauração em que nos envolvemos. Quando possível, trabalhamos também com práticas que permitam a reposição de todos os extratos da vegetação nativa original, ou pelo menos a que mais poderia evoluir na condição presente encontrada nas áreas dos projetos.

Com essa postura pretendemos manter um banco de germoplasma dinâmico que ajude na sobrevivência de tantas espécies vegetais que se encontram ameaçadas ou mesmo extintas na região em que vamos atuar. Essa postura está também presente em relação às políticas de arborização urbana que defendemos.